Se existe um jogador-símbolo da conquista da Copa do Brasil de 2013, esse é Hernane. O atacante que ninguém sabe de onde veio e como se tornou um dos mais profícuos artilheiros em uma temporada na história do Flamengo. Hernane é como uma síntese de seu time: limitações técnicas óbvias, mas muita luta, muita disposição e tranquilidade para definir nos momentos cruciais. De quebra, traz um apelido perfeito para seu futebol e ideal para se tornar ídolo da massa rubro-negra.
O "Brocador", homem de pouca finesse, pouco requinte com a bola, mas de máxima eficiência. Um toque, um gol. Assim foi na maioria de seus 34 gols nesta temporada, 17 deles anotado no remodelado Maracanã.
Foi no Flamengo que o desengonçado Fio Maravilha se tornou histórico, tanto pelos gols fantásticos quanto pelos lances bisonhos. Nunes, o João Danado, o Artilheiro das Decisões, fez sua fama no maior time da história rubro-negra. Concluía as jogadas de Zico, Adílio, Andrade, Júnior com precisão sempre que a ocasião exigia.
Mais recentemente, Obina vestiu a armadura do herói voluntarioso da torcida. Evitou rebaixamentos, fez gols em finais contra rivais, como contra o Botafogo, na decisão do Campeonato Carioca de 2008, e foi decantado como "melhor do que Eto'o".
Baiano de Bom Jesus da Lapa, Hernane carrega um pouco das características de cada um desses. O Brocador ainda está no início de sua caminhada no Flamengo. Mas superar a marca de gols em um ano de etiquetas como Vagner Love, Edilson, Ronaldinho Gaúcho e Adriano, fazer do Maracanã seu quintal e conduzir o time ao terceiro título da Copa do Brasil é um início e tanto.
Fonte: Futebolinterior.com.br
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