1962 Em pé, da esquerda para à direita Djalma Santos, Bellini, Zito, Calvet, Castilho e Nílton Santos. Agachados Santana (massagista), Garrincha, Didi, coutinho, Pelé, Pepe
Créditos: Divulgação / CBF
Quatro anos depois de conquistar a Copa do Mundo pela primeira vez, o Brasil viajou até o Chile para defender o título. Em busca do bi, a Seleção apostava na dupla formada por Garrincha e Pelé para se igualar a Uruguai e Itália como os maiores campeões mundiais.
A Seleção abriu a competição com uma vitória tranquila por 2 a 0 sobre o México, com gols de Pelé e Zagallo. Mas a campanha de Pelé na Copa do Mundo foi encurtada graças a um infortúnio. No empate por 0 a 0 com a Tchecoslováquia, o Rei sentiu uma lesão muscular e teve de ser substituído. A distensão no adutor da coxa esquerda, aos 27 minutos do primeiro tempo, pôs um ponto final na participação de Pelé no Mundial do Chile.
O Rei foi substituído na equipe por Amarildo, que não deixou o nível da Seleção cair e foi uma peça importante na conquista do bicampeonato. Com três gols marcados, o "Posesso", como era conhecido, foi o vice-artilheiro da Seleção e da Copa do Mundo. No time brasileiro, ficou atrás apenas de Garrincha e Vavá, que marcaram quatro vezes durante a competição.
Apesar da ausência de Pelé, a Seleção ainda podia contar com o talento de Mané Garrincha, além de Nilton Santos, Zagallo, Didi e tantos outros. Sem Pelé, o Anjo das Pernas Tortas entrou em ação, assumiu o protagonismo e liderou o Brasil ao título. Foram quatro gols, dribles insinuantes e atuações de tirar o chapéu.
Nas quartas, contra a Inglaterra, o Mané foi "jurado" pelo lateral Ronald Flowers, que prometeu anular o ponta brasileiro. Resultado? 3 a 1 para o Brasil, com dois gols de Garrincha. Na semi, contra o Chile, os donos da casa, Garrincha foi mais uma vez decisivo e marcou os dois primeiros gols do Brasil no triunfo por 4 a 2. No fim do jogo, Garrincha ainda foi expulso, mas em julgamento posterior, o atacante teve o cartão anulado e pôde entrar em campo na final.
Na decisão, Garrincha fez um esforço físico para poder atuar. Com 38 graus de febre, o Mané foi titular e, mesmo assim, fez a diferença para o Brasil. Afinal, aonde quer que ele fosse, a defesa da Tchecoslováquia precisava levar dois marcadores. Ao fim, o Brasil venceu por 3 a 1, com gols de Amarildo, Zito e Vavá, e garantiu a segunda conquista de Copa do Mundo da história da Seleção Brasileira e da carreira de Pelé.
Fonte: cbf.com.br
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