quarta-feira, 20 de julho de 2011

Secretaria de Educação de Viçosa promove formação para conselheiros escolares

Cópia de VIÇOSA
A Secretaria de Educação de Viçosa promoveu nesta quarta-feira (20), uma formação para 160 conselheiros escolares da cidade, eleitos de forma democrática por professores, pai e alunos da rede municipal de ensino, em outubro de 2010. A palestrante foi a especialista em Gestão Democrática Escolar, Marta Palmeira, que falou sobre a importância e a função do conselho escolar. O evento lotou o auditório do Centro de Formação.
Participaram da formação os conselheiros das escolas municipais Pedro Carnaúba, São José, Nazaré Batista, Manoel Firmino, Pimentel Amorim, Frei Damião, Santa Luzia, Cônego Jatobá, Alegria e Esperança e do Centro de Educação Infantil. Cada escola tem 16 conselheiros, divididos em quatro segmentos: pais, alunos, funcionários e professores. A solenidade foi aberta com uma breve confraternização em comemoração ao Dia do Amigo. Em seguida foi lido o texto a Importância do Entusiasmo.
Em seu discurso, a secretária de Educação, Ana Paula Calazans, destacou o trabalho parceiro que vem sendo realizado entre as escolas e Conselho Escolar, descentralizando as ações e decisões, sem a interferência da secretaria.
“Hoje, em Viçosa, a Educação não toma mais a decisão pelas escolas. Cada uma sabe da sua realidade e a melhor forma de trabalhar com ela, e os conselheiros escolares podem ajudar nesse processo. Esse é o primeiro ano em que os diretores escolares serão eleitos de forma direta e democrática por alunos, professores, pais e funcionários, e não por indicação. Essa autonomia é muito boa, porque os deixam livres para que possam tomar decisões e nos procurar quando for necessário”, disse. -
Marta Palmeira falou sobre o papel do Conselho Escolar no processo de democratização do ensino, cobrando uma participação mais ativa nas atividades escolares. E o trabalho conjunto em prol da escola.
Marta falou também sobre a importância de se preservar o patrimônio público escolar, que tem sido alvo constante de atos de vandalismo. “Toda vez que um bem público e depredado quem perde é a própria escola, o próprio aluno. Perdemos todos nós, que pagamos impostos, pois, ao invés de comprar outras coisas necessárias para a escola, o município tem que repor o que foi quebrado. Isso se chama desperdício”, enfatizou a especialista.
Por fim foram lançadas três perguntas aos conselheiros - Em que participo? Em que posso participar? Como devo participar efetivamente dos trabalhos escolares? -, que deverão nortear os profissionais acerca de seu envolvimento no processo de melhoria do ensino público.

Por Sidinéia Tavares

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