segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Rebeca Andrade brilha novamente no Japão, faz história e se sagra campeã mundial

Rubro-Negra também conquista a prata nas barras assimétricas e repete o feito da Olímpiada de Tóquio

Quase três meses após conquistar duas medalhas nos Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade voltou a fazer história na madrugada deste sábado (23). A rubro-negra arrebentou de novo no Japão, dessa vez em Kitakyushu, e se tornou campeã mundial no salto. Na sequência, nossa menina faturou a medalha de prata nas barras assimétricas. Pela primeira vez, uma brasileira conseguiu esse feito na competição. Sendo assim, ela repete o feito próprio de Tóquio.

Confiante e tranquila, Rebeca ganhou 15.333 no Cheng e 14.800 no Yurchenko com dupla pirueta. O somatório das duas notas espetaculares deu a média de 14.966 pontos. Neste cenário, a ginasta, que fez grande apresentação com seu largo sorriso no rosto, venceu com vantagem sobre suas concorrentes. Na outra prova, a nota foi de 14.633, o que a levou diretamente para a segunda colocação desde o princípio.

O ouro da campeã olímpica na competição (seu primeiro) é o segundo do Brasil na modalidade feminina e a solidifica, ainda mais, como uma das maiores de todos os tempos. Afinal, só em 2021, ela subiu no topo do pódio e fez uma dobradinha nos dois maiores campeonatos. Vale ressaltar que a atleta conseguiu uma quadrupla coroa, pois também já tinha vencido o Pan-Americano de ginástica artística e a Copa do Mundo.

- Estou orgulhosa de mim e muito feliz. Eu treino bastante e sempre entro concentrada. Dá pra ter uma dimensão, desde a Olimpíada, da minha posição. O mais importante é ter garra, força e muito amor pelo que faz. A mente está tranquila e o corpo firme. Resultado é só consequência de tudo. Vamos seguir trabalhando porque amanhã tem mais - afirmou a medalhista.

As equipes de ginástica artística do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR), além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.

Fonte: flamengo.com.br

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